A mentira é um “boneco” oco com o coração de pedra e a cabeça
de fogo.
Não possui vísceras e nem entranhas.
Já foram consumidas pelo aparente doce fel da ilusão, que
castiga e corrói com a sua acidez os alicerces da construção.
Qualquer esperança num futuro é pura quimera em algo que nunca
haverá de acontecer.
Não haverá sol, tarde ou noite.
Uma luz que nunca irá surgir no horizonte.
Somente os dias sombrios, nublados pela mesmice triste e sem
graça do não viver.