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terça-feira, 18 de outubro de 2022

É melhor falar

 

É melhor falar

Autor Letra e Música: João de Azeredo Silva Neto

Ritmo: Samba

 

 

Se você não quer mais nada

É melhor me falar

Ficar me enrolando

Não vou deixar brotar

Não vai rolar

Não vai rolar

Não me venha com açúcar

Que eu amargo o seu café

 

REFRÃO 1

É assim que é

É assim que é

Não venha com melado

Que eu te prego o pé

É assim que é, é assim que é      (repete o REFRÃO 1)

 

É melhor falar agora

O samba já rolou

A picanha está no ponto

E não pode esfriar

 

REFRÃO 2

É assim que é

É assim que é

A picanha está no ponto

E não pode esfriar

É assim que é, é assim que é      (repete o REFRÃO 2)



sexta-feira, 1 de julho de 2022

Felicidade

 


Felicidade pode ser só ilusão
Um sonho bom
Pode ser só um desejo
Que brota no coração

O que faz tudo mudar
O que faz acontecer
É o amor na atitude
A cada instante renascer

A atitude lança a semente

O amor dá força ao fruto

A vontade vira verdade

De um sabor sempre tão bom

 

Letra e Música: João de Azeredo Silva Neto



sábado, 19 de março de 2022

Passeio de Balão


 

Um balão passou na minha casa
Peguei carona neste balão
Ele é colorido
Como arco-íris é o balão

Voa balão voa
É bom voar neste balão

Voa balão voa

É bom voar neste balão

Aqui em cima não tem estrada
Tem céu azul, nuvens de algodão
O vento é tão gostoso
Vai dirigindo este balão

Assim eu vim curtindo

Até saltar nesta estação

O pessoal já está chegando

O sarau vai começar

 

O primeiro som já diz

Que momento tão feliz

Cante e dance pra valer

Pra nada do show perder

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

"Não há tempo a perder"

 

Triste chato

Chiclete no pé

Diz que delícias no parque é tesão

E quando deita com ela na grama...

Só discute

Bobão!

O tempo é tão rápido

O tempo é tão bom!

Só de pensar já se foi

Vive esperando o amanhã?

Jogando todo fora

O bom agora

Que tinha na mão?

 

 

 

 

Autor: João de Azeredo Silva Neto

Membro da Academia Jacarehyense de Letras

Cadeira nº 4

Patrono: Sr. Orlando Hardt

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Zé Bertoldo

 

Encontrei o maluco Zé Bertoldo

Que vive tenso o tempo todo

Procurando uma mulher

Que seja boa pra casar

Me pediu opinião

Ahh... justo pra mim?

O que eu podia lhe dizer

Sem ficar na região

Com a fama de arregão?

Fiquei numa horrível aflição

Pois Zé Bertoldo é arretado

Briguento, esquentado

Não suporta contradição

Que difícil situação!

Eu não podia arriscar

A minha boa vida de caubói

Dando uma opinião fatídica

Por uma medalhinha de herói

Foi aí, que no auge do sufoco

Pra salvar o meu pescoço

Improvisei a solução

Ganharia tempo, fugiria do enrosco

Eu falei convicto: Zé Bertoldo!

Você tem o meu apreço

Por isso te ofereço

A minha tia Magali

Mulher melhor, eu nunca vi!

Essa era a minha chance

Falar o que ele queria ouvir

E assim armar uma brecha

Pra poder zarpar dali

Pro meu imenso azar

Zé Bertoldo em excitação

Exclamou de supetão

Quero ver agora o meu amor!

Sem opção, numa atitude de pavor

Saí correndo até a estrada

Escalei no muque um caminhão

Duzentos quilômetros de estrada

Saltei todo estropiado

Quase chegando em Salvador

Pouco depois fiquei sabendo

Que minha brava tia Magali

Por tanto tempo encalhada

Casou feliz

Com Zé Bertoldo

Ela até já está embuchada

Um Bertoldinho vai nascer

E vivem um romance de invejar!

Dá pra acreditar?

Gente???

Acho que o maluco

Fui eu!

 

 

 


Autor: João de Azeredo Silva Neto

Membro da Academia Jacarehyense de Letras

Cadeira no. 4

Patrono: Sr. Orlando Hardt

 


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

COLCHA DE RETALHOS

 

 

Retalhos de chitão

Amarelo, azul e carmim

Retalhos de cetim

Põe brilho na lua pra mim

 

Ilumina este palco da noite

Tocando as notas da minha canção

Voz que me toca bem fundo

No ritmo do bumbo, canzá e violão

 

Linhas de algodão

Costura as estrelas do céu

Me mostra o caminho seguro

Me leva nas trilhas do seu coração

 

Me deixa bem juntinho

De todos seus sonhos e de todos desejos

Depois um abraço apertado

No mesmo compasso trocando mil beijos

 

Pedacinhos de lembranças

Que florescem os botões do jardim

Dá cores as flores do campo

Dá vida pra alma, beleza e encanto

 

Esta Colcha de Retalhos

Com perfumes de alfazema e jasmim

Marcada por tantas lembranças

Por tantos momentos como este aqui

 



Letra e música

Autor: João de Azeredo Silva Neto

Data: 21 de outubro de 2009

Membro da Academia Jacarehyense de Letras 




Festa do Divino

                                                       O meu cavalinho querido

É feito de bambu

Os boizinhos tem pernas de fósforos

E são feitos de chuchu


A bandeira do Divino

Foi feito por minha mãe

Com carinho e devoção

Pra Deus nos pediu proteção


O meu pai vai desfilar

De terno branco de linho

Leva guizos nas canelas

Muitos cantos pra entoar:

 

(*)

                “A Pombinha vai voando;

Por cima da laranjeira;

Reina o dono da casa,

E sua companheira.”  


  

Autor da primeira parte da letra e música: 

João de Azeredo Silva Neto

Membro da Academia Jacarehyense de Letras

Data: 18 de outubro de 2009


(*) Domínio Público – pertence ao cancioneiro popular



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