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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Amanhã de manhã



Amanhã de manhã
confesso: não sei como será!
Fico intrigado,
irritado com esta maldita condição.
O que será do amanhã de manhã?
Deve haver um porquê,
ou até explicação...
mas o que estou querendo,
metendo-me por lá?
Pensando melhor,
acho que é seguro por lá,
que eu esteja por aqui.
Sim, é nisso que eu vou me apegar.
É muito mais seguro pra mim,
que eu fique bem firme por aqui.
Aqui eu conheço bem,
e é aqui que eu quero ficar.
Eu hein....!



quarta-feira, 25 de junho de 2014

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Lembranças de um tempo


Em frente à janela da minha sala de trabalho plantei orquídeas em placas de fibra de coco.
Suas raízes vão dia a dia penetrando com vigor nas fibras, dando vida e sustentação àquelas maravilhosas plantas. Delicio-me com a beleza de suas flores. Foi olhando para esse cenário que me transportei para a minha pequena Santa Branca. Tão querida quanto a terra que nasci. Foi lá que passei momentos deliciosos da minha infância e adolescência.
Hoje percebo que aquelas vivências estão todas emaranhadas em minhas lembranças como as raízes daquelas orquídeas.
Plantas tão cheias de perfume e beleza que não podem jamais serem deixadas ao descuido, assim como as amizades, os amores e as lembranças.
Lembro-me da imagem de muitas pessoas, do modo de cada uma delas, de seus hábitos e costumes. São nítidos os detalhes das casas, ruas, bairros, inclusive das estradas que leva Santa Branca às cidades mais próximas. Algumas delas passei tantas vezes que tenho o traçado de cada reta, curva e até mesmo das distâncias entre um lugar a outro.
Certos pontos da estrada tinham um perfume tão nítido de eucalipto com um delicioso frescor de sombra e paz. Outros tinham estábulos com o cheiro próprio do gado, com o seu devido encantamento natural. Alguns exalavam em dias de chuva, um perfume indescritível de terra molhada.
Cores e sons também ficaram nítidos na lembrança. De animais, pássaros e borboletas coloridas, de carro de boi, de monjolo, de roda de moinho, e tantas mais. São por essas e outras que posso dizer sem reservas, que essas plantas tão lindas estão impregnadas de vivências tão queridas.

Demora



Tanta demora,
me apavora.
Deu hora,
vou-me embora.

sábado, 14 de junho de 2014

Futuro presente


No momento presente,
fico triste, descontente.
Pela alegria do futuro,
confidencio num sussurro:
que por muito não te ausente,
pois é duro ser carente
desse teu amor tão presente.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Revoltoso



Hoje estou revoltoso.
Do tipo revoltoso revoltado.
Não sei dar um certo não para o meu caso
e isto me torna inquieto pra diabo.
A situação está muito dura.
Estou a ponto de desfazer dos meus poemas
que com tanto gosto clamo nas ruas.
De graça, sem graça, que desgraça,
abrirei mão de todos os temas.
Estou com medo de aparecer um comprador.
Talvez o que ainda me segura,
seja o não entregar-me a dor,
da morte de mim mesmo, à ruptura.
Tenho que evitar este momento!
Sinto o começo do fim.
Preciso de forças para resistir, muita força.
Hoje será de uma situação que me livro,
amanhã... será a forca e o fim.
Não sei com certeza, se venderei os meus poemas.
Vender os meus poemas, que tormento...
Não posso tirar a minha alma de mim.




quarta-feira, 11 de junho de 2014

Mãos de amantes



Mãos de amantes,
vigor de jovens estudantes.
Mãos de amantes,
calor de grandes estreantes.
Mãos de amantes,
não compreensivas, pelo sim abusivas.
Mãos de amantes,
nada intrusa, ao tudo inclusa.

Orquídea



Orquídea lilás,
canta alva e planta.
Coração apraz.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Ondas do coração


Minha prancha de surf
vence qualquer onda.
Que venha do céu
ou até mesmo do mar.
Não há onda que me leve,
pra longe do teu coração.


domingo, 8 de junho de 2014

Daqui não saio!


Se eu sair daqui
vou deixar de ser vaqueiro,
e deixar de ser vaqueiro
eu não quero, nem por ordem do coveiro.

Minha casa é uma palhoça,
escondidinha aqui na roça.
Tem pouco espaço, não é vistosa,
mas pra mim é tão gostosa!

Lareira de fogão.
chão batido e vermelhão,
janela aberta pra compor
as lindas noites de amor.

Até que minha amada Lua nua,
feliz dos prazeres sem pudor,
diz-me formosa tão bela e pura:
eu volto, dorme tranquilo eu sou só tua.

Garnisé anuncia o amanhecer,
é linda a vista do terreiro.
Passarinhos cantam o dia inteiro,
daqui não saio, aqui quero viver.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

Suportar


Suportar!
Só de pensar,
é insuportável.
Diz o indesejável:
aguenta mais um pouco...
E eu, pra não ficar louco,
suportando eu.


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