Páginas

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Menina Flor

Canção de amor
(minha versão publicada em 27/05/2015)

Um vestidinho solto no corpo
Uma rasteirinha no pé
É tudo que ela precisa
Pra ter o que quer

Menina linda
Menina pura
Menina flor
Você conquistou o meu amor

Meigo sorriso
Olhar doce de amor
Tua pele é suave
Frescor e tentação

Você é a minha inspiração meu amor
Você é a minha canção de amor

Menina Flor
(minha versão original registrada na Biblioteca Nacional em 07.dez.1997)

Um vestidinho solto no corpo
Uma rasteirinha no pé                                   
É tudo que ela precisa pra ter o que quer


Menina linda
Menina pura, menina flor
Você conquistou o meu amor                 
                                                                Bis
Menina pura
Menina bela, menina flor
Você deu sabor ao meu amor

Teu olhar é pureza
É pimenta nos contos de amor
Teu corpo é delicadeza
É refresco ao luar

Teu olhar é beleza
É encanto dos cantos de amor
Teu corpo é o suave perfume
Da brisa do mar

Autor:
Letra e música de João de Azeredo Silva Neto


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Remarcando a passagem


A morte é aquele ônibus com um motorista orgulhoso de sua função, sempre pronto para pegar na hora certa seus passageiros e deixa-los em seus devidos destinos, exatamente conforme a passagem garante a cada um.
Saber lidar com a ansiedade e com a imprudência, o que não é fácil pra nenhum passageiro, aumenta muito a possibilidade dele não embarcar nesse ônibus antes da hora ou para um lugar que na realidade não deseja ir.
A verdade dos fatos é que “na hora ou fora dela”, depois do embarque, as portas desse ônibus se fecham e ele toca em frente mesmo, a não ser que você recorra ao dono da empresa.

É sabido que ele tem um coração incrivelmente generoso, capaz de fazer milagres para dar alternativas para os passageiros, não só quanto à estação de desembarque, como até autorizar o motorista a retornar para a estação de origem, abrir as portas e permitir que os passageiros remarquem suas passagens para um novo destino e data.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Compartilhamento de uma conquista



Compartilhamento de uma conquista

“Minha Escrivaninha”
http://www.minhaescrivaninha.com.br/

Meu blog “Minha Escrivaninha” atingiu hoje a marca de 28.818 visualizações desde a sua criação, com artigos referentes à literatura e artes.
Iniciei o blog no dia 13.01.2008 com o artigo “Não há espaço para a superficialidade” e nesse ano publiquei apenas três artigos.
Somente a partir de 16.04.2014 com a publicação do artigo “Nosso Telefone” é que dei impulso para muitos outros e confesso que embora penoso, sempre me deu imensa satisfação mantê-lo ativo.
É gratificante manter um site com esse tipo de conteúdo, carente em nosso tão querido Brasil e ter um retorno tão estimulante como o que venho obtenho através de e-mail, curtidas e comentários através de outras mídias e pela própria estatística do site, conforme abaixo:
Estatística Global de Visualizações:
Brasil                                 16860
Estados Unidos                   6910
França                                   967
Alemanha                              877
Rússia                                    589
Ucrânia                                 152
China                                    149
Polônia                                 124
Japão                                     101
Reino Unido                           96
e outros mais

Um muito obrigado, de coração, a todos os meus estimados amigos leitores por essa generosa possibilidade que me propiciam.

João de Azeredo Silva Neto
Membro da Academia Jacarehyense de Letras
Cadeira nº 4 – Patrono Sr. Orlando Hardt




quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Boca calada e escorpiões



Quando garoto
Eu me lembro
Por fora
Fazendo piada
Por dentro
Sofrido
Boca calada

Eu tinha medo
De levar bronca
De escorpião
Do fim do mundo
E neste mundo...
Coisas de outro mundo...
de alma penada
Era isso o tudo
Que o Eu
Então criança
Escondia

Hoje o Eu vivido
Com o tudo que viveu
Sorrindo...
Saudoso avalia
Mesmo assim...
Sou tão feliz!


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Chega de papo e trololó



As vezes...
Quando a alma fica fraca
A fantasia, ah...
Aquela safada!!!
Cheia de papo e trololó
Envereda-se pro meu lado
E, ... aproveitando-se  da situação
Quer cravar-me na cabeça
Aquele seu maldoso boticão
Para arrancar-me parte da consciência
... aquela boa que me resta
Seu desejo?
Deixar-me ainda mais acabrunhado
Eu sou amigo da fantasia
Ela tantas vezes é quem me guia
Leva-me para tantas alegrias
Mas essa que eu estou falando
Ah..., essa tenho certeza é safada
Quer me cegar
Me convencer a pegar carona com ela
Sem bagagens
Sem questionamentos
Me oferece viagens de sonhos
Diz que vai levar-me pra Passargada

Mas, ...
Se acredito sem pensar
Que esse projeto ardiloso
Seja assim tão maravilhoso
Que esse paraíso prometido
Seja realmente generoso e logo ali
Tão fácil e sem obstáculos
Vou entrar com os dois pés
Numa falsa e cruel verdade
Certamente, será sofrido o retornar
Como não sou louco
E,  tão pouco afoito
Achei melhor me questionar
Dar mais um tempinho
Resolvi essa viagem...
Para sempre adiar
Nesse trem eu não sigo
É tudo tão caro e sofrido
Está decidido!
Nessa viagem não vou embarcar


terça-feira, 1 de agosto de 2017

Aqui, lá ou acolá?


Às vezes pensamos
A felicidade deve estar lá...
Atrás daquelas montanhas
Onde o sol nasce tão bonito!
Outras vezes pensamos
A felicidade deve estar lá...
Atrás daquelas montanhas
Onde o sol se põe tão bonito!
Por que será que às vezes é tão difícil
Curtirmos a sua luz
Clareando tantas belezas
Que ele nos mostra neste instante
Por aqui

terça-feira, 25 de julho de 2017

O verdadeiro calor de um bom cobertor



Não se preocupe
No amor...
Esses braços serão sempre
Alento e vigor

Serão assim...
Nos dias turbulentos
Nas noites sombrias
Até quando os fantasmas do desentendimento
Rondarem as brechas do castelo
Tentando impor seu malfadado calafrio

Serão também assim...
Nas delícias do calor
Nos prazeres das tórridas tardes de verão

Mas,...
Não se engane!
Quando não há amor...

Caramba...!
Isso só vai te dar dor de cabeça
Noites mal dormidas
Choro e torpor

Levante-se da cama
Desse pseudoconforto
Tome um bom banho
Agora sim...
Livre-se do emaranhado dessa teia

Aconchegue-se num bom cobertor
A bondade é que encanta
Que acalma, consola
Que faz diferença!

Sentirá o vigor dessa força
Que te livrará de vez
Daquele falso amor
Que te arrancou do conforto
De um suave chão

Sentirá para sempre como é
As delícias da areia macia
Roçando o teu pé 
E as maravilhas...
De um bom cafuné

sábado, 22 de julho de 2017

Paradoxo


Sei bem te apreciar
O seu imenso valor
A sua importância
O seu jeito de ser
Até as suas medidas...
Você sabe que eu sei
e fica feliz
Por te conhecer tão bem
Por saber te cuidar

Mas o amor é tão dual
Acho que...
Por esse motivo
É que eu sofro tanto
Não é de frio, mas do frio                       
Nunca lidei bem com o frio
Isso me arrepia, me dá calafrio

Já te falei o que foi
O que houve
Sou do calor
Dos sentimentos intensos
Sou da emoção

Coisas de coração
As vezes magoado
Calado
Dolorido

Por pequenas coisinhas
Até sem sentido
Eu ali bobo
Ali no meu canto...
Ressentido
Querendo voltar correndo
Para debaixo dessa coberta
Sedento

Sentir teu corpo
Ficar juntinho
Nesse teu calor tão gostosinho
Meu verdadeiro abrigo
Meu encanto tão único
O teu coração


terça-feira, 18 de julho de 2017

Inabilidade letal



O que me preocupa
Não é ser médico
Nem cirurgião

O que me preocupa
Não é operar um coração
Mas, o não operar o coração

A inabilidade de ambos
É desesperadora
Pode ser letal

Tira os recursos de vida
A um sofrido e angustiado
Coração


domingo, 9 de julho de 2017

Hipocrisia


A boca professa
A indignação
A consciência sabe
Da permissão
Uma tão surpresa
A outra sabe que não
Quanta mentira
Quanto desgaste
Quanta energia
Controlando...
Tamanha hipocrisia


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Dualidade


Sorrindo...
orgulhoso dizia:
“nunca me entristeci
com o medo
de perder alguém”

Chorando...
envergonhado escondia:
“nunca me alegrei
por não ter a coragem
de assumir alguém”


sábado, 1 de julho de 2017

O outro lado do mundo também está aqui


Um dia destes escutei uma mãe dizer que deixara de pagar seu convênio saúde para ajudar seu filho na conclusão de um curso profissionalizante.
Falou com alegria que era um curso importante para o desenvolvimento do seu filho.
Aquelas palavras ficaram por dias e dias reverberando nos meus pensamentos, muitas ponderações surgiram a respeito deste tão significativo momento.
Quantas aprendizagens essa mãe também pôde me proporcionar. Muitas.
Qual é a dimensão do amor de uma mãe?
Grande, extraordinária, imensa, infinita..., qual o tamanho?
Envolto em tantos pensamentos a respeito, lembrei-me de um determinado momento da minha vida.
Eu devia ter uns seis anos de idade, minha mãe foi de madrugada no meu quarto, me viu ainda acordado e perguntou:
- não está conseguindo dormir meu filho? O que está acontecendo?
- estou com medo mãe...
- do que meu filho?
- de um ladrão entrar aqui em casa...
Minha mãe refletiu por alguns instantes e disse-me:
- você está ouvindo um apito sendo tocado lá na rua meu filho? (Era o apito do policial, da antiga Força Pública, que vigiava as ruas no período noturno)
- sim...
- quando o apito está sendo tocado dessa maneira é porque não tem nenhum ladrão por perto e que podemos dormir tranquilos. Pode dormir tranquilo meu filho!
Beijou-me e ficou ali ao meu lado até que eu dormisse.
Foi algo realmente mágico, com um poder infinito de aplacar a angustia de um filho.
Tempos passados, angústia de filho, sofrimento de mãe.
Tempo atual tudo tão igual, angústia de filho, sofrimento de mãe.
Mudou o mundo, o desconforto da dor não mudou.
Trocar seu próprio sono, depois de um dia atribulado de afazeres da casa, pelo sono tranquilo de um filho, trocar seu tão necessário convênio saúde pelo desenvolvimento de um filho, me parecem tão natural, tão espontâneo para o coração de uma mãe amorosa.
Mães que fogem da guerra com seus filhos ao colo, atravessam o deserto vivenciando a dor da miséria, a sede, a fome, o desamparo da fronteira cercada de armas e arames farpados, mas que não fogem da sua condição de mãe.
Mães maltratadas, da pele ressecada, enrugada pelas tantas intempéries da vida, dos seios flácidos, mas do cerne firme que não desamparam o filho na dor.
Mães que buscam na vertente inesgotável do “amor” a força para tanto estímulo de viver, gerar e manter a vida de seus filhos.
A essas mães é que dedico estas minhas palavras.


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Socorro




Fiquei por tempos parado
Isolado... de tudo, de todos...
Sem nada a ofertar
Sem nada receber
O coração foi drenado
Esvaziou...
Sofrimento, aridez, solidão...
Necessito de você
Para revitalizar...
Para aprender amar








Translate

Total de visualizações de página

Estatísticas