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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Viver novamente



Meu coração chorou,
chorou muito, chorou forte.
Contrição de morte,
pelo nunca que chorou.

Doeram os nós dos meus dedos,
do tanto que bateram na porta.
Uma, duas, as vezes não importam,
até que se abriram os segredos.

Agora aquele fechado coração
distante, frio, ausente,
chora feliz em vertente,
de viver tanta emoção.



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